Um passeio pela Zona Rural de Porto Alegre é a certeza de ser surpreendido. Para chegar na Quinta das Tarumãs, tu deixa o asfalto para trás e passa por um trecho de estrada de chão batido. O sítio faz parte do roteiro Caminhos Rurais. Ao cruzar a porteira, são várias as sensações. A primeira, sem dúvidas, é a de viajar no tempo. Tu te depara com a réplica de um rancho do século 18, onde viviam os gaúchos. A segunda é a paz. Sabe um lugar absolutamente tranquilo, onde só cantam os passarinhos? E por fim, talvez tu tenha vontade de ficar por ali… e pode! O local oferece hospedagem, com o conforto e a calmaria que só o campo pode oferecer, sob o olhar cuidadoso dos anfitriões Rosélia e Victor e, claro, da cusca (que é como chamamos cães sem raça definida) Dora e do gato Ringo Star.
O Rancho do gaúcho do século 18
Todo mundo sabe como nós, gaúchos, somos conectados com nossa história e tradição. Naturalmente, isso gera muita curiosidade em quem visita Porto Alegre e também em quem mora aqui. Para se aprofundar nos costumes que nos trouxeram até os dias de hoje, tu precisa conhecer o Rancho da Quinta das Tarumãs. É uma imersão no modo de viver dos gaúchos que estiveram nas Missões Jesuíticas. A visita é guiada pelo Victor, proprietário e idealizador da construção que traz uma réplica das casas de pau a pique barreado, com cozinha campeira e uma cama que é um catre de couro (ou seja, ao invés de um colchão, o couro da vaca). A visita acontece por agendamento.
Bem-estar e agroecologia
Deixar a região mais urbana para trás e se aventurar na zona rural já é um chamado para desacelerar. Que tal fazer yoga ou meditação, em meio a um açude, rodeado de flores e calmaria? A área do quiosque foi construída para isso e é muito procurada por grupos que querem potencializar o contato com o “eu interior”, sabe? A Rosélia também faz uma visita guiada ao Potager (jardim culinário) – é dali que ela tira alimentos, ervas e temperos para fazer os produtos Ayurveda, à venda no site da propriedade.
Hospedagem
A casa de tijolinho à vista, tem, nas janelas, a paisagem do açude e do campo aberto e oferece apenas o necessário para curtir as coisas simples da vida (e, bah! No caso de uma cidade que, no verão vira “Forno Alegre” e no inverno é bem fria, o ar condicionado é um item bem importante para o conforto). O local é de uso exclusivo do hóspede e núcleo íntimo, com espaço para cinco pessoas. Tem também lareira e um aquecedor à lenha. Estando hospedado, o visitante tem direito a usufruir de tudo que já mencionamos até aqui e ainda pode passear pela região de bicicleta. As reservas são feitas pela plataforma airbnb.