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Festival Palco Indígena

06 a 09 de novembro de 2025

Gratuito

Organizado por Tela Indígena

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Atualizado em 24/10/2025

Sobre o evento

Festival de Teatro e dança

Data 6 a 9/11
Onde: As atividades ocorrem no Teatro Renascença, no Parque da Redenção, na Retomada Kaingang Gãh Ré (Morro Santana) e na Tekoa Anhetengua (Lomba do Pinheiro).
Entrada Gratuita

Porto Alegre recebe I Festival Palco Indígena

A primeira edição do Festival Palco Indígena acontece de quinta-feira a domingo (6 a 9/11), reunindo de maneira exclusiva espetáculos de teatro e dança indígenas, em Porto Alegre. A programação conta com performances e oficinas de artistas dos povos Kaingang e Mbya-Guarani, da região de Porto Alegre, além de Baniwa, do Amazonas, Kariri, do Ceará, e Bororo, do Mato Grosso. Todas as atividades têm entrada franca e são abertas ao público.

A produção é da Tela Indígena e o festival ocupa espaços na zona central passando pelo Teatro Renascença e o Parque da Redenção, além de localidades descentralizadas no território Kaingang Retomada Gãh Ré (Morro Santana) e o guarani Tekoa Anhetengua (Lomba do Pinheiro). Além de artistas locais, como Nayane Gakre (Kaingang), o grupo Teko Guarani, da Tekoa Anhetengua, e o grupo Kaingang, Tupẽ Pãn, a programação inclui referências das artes indígenas contemporâneas de outros estados, com atuação em dança, teatro, design, cinema, moda e ativismo indígena. Entre os convidados estão a atriz, performer e pesquisadora Lilly Baniwa (AM), a artista e antropóloga Kiga Boé, do povo Bororo (MT), além de Barbara Kariri, Idiane Crudzá e Kawrã, do povo Kariri (CE), que integram a Coletiva Flecha Lançada.

Programação:  

Quinta-feira (06/11) 
19h – Abertura com apresentação de dança com Grupo Teko Guarani 
Criado em meio à luta pelo direito ao território, o grupo Teko Guarani, da Tekoa Anhetengua, traz a força da música sagrada, evocando o espírito da terra, da mata, das águas e das árvores frutíferas, através de instrumentos musicais, como o Mba’epu (violão), o Rave (violino) e o Mbaraka Mirim (chocalho).

20h – Espetáculo de dança Água redonda e comprida 
Por meio de narrativas coreográficas, iluminação, sonoplastia e um cenário que se transforma ao longo da peça, o espetáculo mostra o universo das águas desde a cosmovisão Kaingang. Estreando em cena as bailarinas Geórgia Macedo e Nayane Gakre, a apresentação tem orientação cênica, voz e narrativas de Iracema Ga Teh e Angélica Kaingang. 


Local das atrações: Saguão e Teatro Renascença (Av. Erico Verissimo, 307), respectivamente 

Sexta-feira (07/11)
10h – Roda de conversa com as artistas indígenas Lilly Baniwa (AM), Kiga Boe (MT) e Angélica Kaingang (RS) 
O encontro propõe um diálogo aberto entre as artistas e o público, refletindo sobre o que significa retomar os palcos e a cidade como artistas indígenas. Será um espaço para compartilhar experiências, trajetórias e memórias que fazem das artes cênicas espaço de resistência, sonhos e ancestralidade.

Local: Departamento de Artes Dramáticas, da Ufrgs, na Sala Alziro Azevedo (Av. Sen. Salgado Filho, 340)


17h – Espetáculo Ané das pedras
Na língua do povo kariri, “ané” significa sonho vivo. Para eles, as pedras são seres vivos que sentem e falam: em tempos difíceis, vão até o terreiro, colhem uma pedra, conversam com ela e a devolvem à natureza. Esta obra é um ritual de plantação de pedra, como quem conta um sonho. Com direção da artista e escritora indígena Kariri, do Ceará, Bárbara Matias, o espetáculo é performado por ela, Idiane Crudzá e Kawrã, que formam o Coletivo Flecha Lançada.

Local: Retomada Gãh Ré (Rua Natho Henn, 55, no Morro Santana)

Sábado (08/11)
10h – Oficina Escutar as pedras – a performatividade da memória na cena 
Ministrada pela artista e escritora indígena Kariri e fundadora do coletivo Flecha Lançada, Barbara Matias (CE), a oficina mescla vídeos, poesias, mascaramentos, música, mapas e fotografias para acender memórias dos lugares de origem e performar tais memórias. 

Local: Retomada Gãh Ré (Rua Natho Henn, 55, no Morro Santana)
Inscrições gratuitas: @telaindigena (as inscrições serão disponibilizadas duas semanas antes do festival) 

15h – Espetáculo de teatro Ser-Huma-Nós
Criação e atuação da indígena Lilly Baniwa, a obra é um solo que resgata as memórias ancestrais contadas por mulheres indígenas, passando pelos ciclos femininos, questões de liberdade e perseguições, além da manutenção da vida.

Local: Terra Indígena Anhetengua (Beco dos Mendonças, 357, na Lomba do Pinheiro)

16h30 – Oficina Teatro como uma forma de Pussangar
A oficina propõe uma prática inspirada em memórias, afetos e no cotidiano, conduzida pela atriz, diretora, performer e artista-pesquisadora indígena, Lily Baniwa (AM), explorando o teatro como espaço de criação, resistência e valorização das artes e dos saberes indígenas.

Local: Terra Indígena Anhetengua (Beco dos Mendonças, 357, na Lomba do Pinheiro) 
Inscrições gratuitas: @telaindigena (as inscrições serão disponibilizadas duas semanas antes do festival) 


Domingo (09/11) 
9h30 – Apresentação de dança e canto com grupo Tupẽ Pãn (Kaingang)
O grupo Tupẽ Pãn (Kaingang) traz a apresentação Resistência que reafirma a arte e a luta do povo Kaingang por meio da dança e do canto. O grupo é liderado por Clarisse Kokoj e foi criado em 2009 na Aldeia Morro do Osso.


10h – Encerramento com espetáculo Imedu/Aredu em TRANSito
Conduzida pela artista e antropóloga Kiga, do povo Boé (Bororo), do Mato Grosso, o espetáculo é permeado por grafismos corporais com resgate de dados, experiências pessoais da artista e vivências de indígenas LGBTQIAPN+.

Local das atividades: próximo aos arcos no Parque da Redenção (Av. José Bonifácio) 

Acompanhe em @telaindigena

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