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agosto, 2024

5 ruas temáticas para compras no Centro Histórico

Lojas de beleza, festas e fantasias, música, livros e armarinhos ocupam ruas e viram referência para consumidores
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Atualizado em 05/09/2024
Fotos: Mônica Rossi/Destino POA

Acredite ou não, tem quem viva uma vida inteira em Porto Alegre sem nunca colocar o pé nas ruas e ladeiras do Centro Histórico. Certamente, é porque esse morador desconhece a riqueza desse bairro que concentra mais de 80% do patrimônio arquitetônico da Capital: são museus, teatros, centros culturais, bibliotecas, igrejas, praças e monumentos. Perfeito para uma bela caminhada e para aproveitar a facilidade de encontrar por lá milhares de opções de serviços e comércios. 

Ao longo dos anos, os lojistas foram se instalando em ruas onde já havia outras empresas do mesmo setor e assim nasceram as ruas temáticas do Centro! Bom para os comerciantes, que vivem uma concorrência saudável, e para os consumidores, que encontram tudo que precisam em um mesmo local! A CDL POA, que é a Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre e que impulsiona o desenvolvimento do comércio desde sua fundação, há mais de seis décadas, nos convidou para um passeio neste bairro onde pulsa o coração da Capital. É lá que estão localizadas cinco das mais tradicionais ruas de lojas especializadas da cidade. E aqui a gente conta o que tem de mais tri em cada uma:

Onde Freddy Krueger e Barbie se encontram

A Rua Senhor dos Passos foi assim batizada em 1843, mas bem que poderia ganhar o apelido de rua da fantasia. Isso porque ali estão pelo menos 11 lojas que comercializam produtos para festas, as mais chamativas são as que vendem fantasias. Em duas quadras, o vivente que por ali passar encontra tudo que precisa para uma comemoração. Há comércio de decoração para festas infantis, com direito a Barbie e Turma da Mônica, e também para adultos. Mesmo não sendo outubro, entrando e saindo das lojas tu pode achar que já é Halloween dada a quantidade de itens temáticos espalhados pelas prateleiras. Há máscaras, túmulos, esqueletos e todo tipo de coisa horripilante que faz a diversão de quem curte celebrar essa festividade recentemente incluída no calendário do brasileiro. 

As vitrines mais coloridas da cidade

Onde hoje está a rua Pinto Bandeira, existiu uma grande pedreira que chegou a ser explorada lá por 1890. Se antes tudo era cinza e marrom por ali, agora não faltam cores! E elas vêm das vitrines dos 17 armarinhos que se espalham no trecho entre a Av. Voluntários da Pátria e a Rua Alberto Bins. Não podemos negar que a maioria da clientela que encontramos nos balcões é de mulheres. Há costureiras, artesãs, estilistas e até noivas procurando os itens para o vestido dos sonhos. Esbarramos também com alguns homens, a maioria motoboys com listas de compras para seguir. E te liga na dica: tu encontra desde tecidos por R$ 2,99 até rendas importadas que custam R$ 1.200,00 o metro. A diversidade de itens é gigantesca para atender consumidoras exigentes. Percorrer a quadra pode levar horas, já que são milhares de opções de tecidos, lãs, linhas, rendas, miçangas, paetês, agulhas, tesouras, botões, zíperes, elásticos, pérolas, etc. Mas se tu estiver com pressa, fica tranquilo porque os atendentes agilizam o serviço!

A rua sonora

Na ladeira da Rua Coronel Vicente o que mais chama a atenção do pedestre são as infinitas possibilidades de sons que se pode ouvir em uma das cinco lojas especializadas em instrumentos musicais. Sergio Mauro é proprietário de duas delas. A primeira Tele Som foi aberta há 34 anos. O público é o mais diverso, desde pais querendo comprar o primeiro instrumento para seus bebês, a músicos profissionais procurando por novas possibilidades sonoras. Na loja que fica no número 412, ele comercializa produtos vintage, verdadeiramente antigos e autênticos. Quem ama o som do vinil encontra equipamentos dos anos 1970 em perfeito estado. Há também vitrolas retrôs que imitam a estética, mas são novíssimos em folha. Na outra unidade, conhecemos alguns instrumentos curiosos como a kalimba, uma tábua de madeira com pontas de metal, que produz um som sagrado, segundo a tradição africana. Um desavisado pode confundir a ocarina com um brinquedo infantil, mas a gentil atendente explica que se trata de um instrumento de sopro criado pelos Maias, há 12 mil anos. A sensação, ao passar alguns minutos conversando com os vendedores, é que qualquer um pode explorar sua veia artística, basta comprar o instrumento ideal.

Barba, cabelo e bigode

Desde 1970, a Rua Riachuelo é o destino para quem quer cuidar dos cabelos e para quem vive de cuidar deles. Foi nesse ano, que abriu ali a loja Coprobel e de lá para cá a rua passou a ser conhecida como a meca dos cosméticos. São, pelo menos, 14 estabelecimentos que oferecem produtos e serviços dos mais variados. Dá para encontrar o “Seu Volnei”, afiador que trabalha no ofício há mais de 20 anos, mas que só recentemente escolheu a Riachuelo como endereço. Há estéticas que vendem perucas de fios naturais e também as que compram cabelo. Quem nunca passou pelo Centro e ouviu um sonoro “Compro cabelôÔ”? Tem gente que vem do interior do Estado para visitar a Riachuelo e comprar as novidades para seus salões de beleza. As manicures podem passar horas lendo os pequeninos rótulos com nomes criativos dos esmaltes e talvez não consigam ver todos. Por último, mas não menos importante, se tu precisa dar um “tapa no visual” pode entrar em uma das barbearias com cadeiras quase na calçada e sair com cara nova do Centro Histórico da Capital. 

Para leitores de todos os gostos 

Nas estantes de madeira da Livraria Nova Roma, repousam 36 mil livros à espera de ávidos leitores. Bem dispostos estão os senhores de cabelos brancos que se reúnem diariamente ali para bater papo e tomar café. “São amigos da casa, às vezes, o grupo é bem maior do que o trio que está aí hoje”, conta o proprietário Carlos Verri sem deixar de lado a busca que está fazendo por um exemplar na estante de livros de alto valor. O local existe há 24 anos no mesmo endereço: a Rua General Câmara, popularmente conhecida como Rua da Ladeira. É no “balaio” da entrada da livraria que tu pode encontrar um colorido exemplar da Peppa Pig sendo vendido ao lado de um clássico da literatura gaúcha escrito por Moacir Scliar. O acervo é variado tanto quanto os consumidores que ainda fazem questão de comprar na loja física, apesar das facilidades que a internet proporciona. Verri explica que antes do empreendimento da família abrir as portas, já havia na rua uma unidade do Beco dos Livros. Com o passar dos anos, outros sebos foram se instalando na quadra entre as ruas General Andrade Neves e Riachuelo. Logo, o local virou referência para quem gosta de garimpar novos títulos a preço baixo ou procura por edições esgotadas. Mudanças no modo de consumir e de vender livros, reduziram os sebos a quatro lojas na Ladeira. Estabelecimentos que mantém, nas prateleiras, títulos para todos os gostos e bolsos e, atrás dos balcões, funcionários sempre dispostos a bem atender os leitores.

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