Pelas linhas do bordado, vamos reunir técnica, saberes ancestrais e afetos. Partindo de fotografias de família, a oficina busca estimular a criação de narrativas visuais a partir da técnica do bordado livre, em um bonito exercício de releitura de retratos. Transitando entre questões como identidade, pertencimento e afetividade, a artista Mitti Mendonça compartilha com os participantes a sua pesquisa no campo da arte têxtil, falando sobre o seu processo criativo e as suas referências, além de ensinar os pontos básicos de bordado, orientando o desenvolvimento dos trabalhos entre os alunos durante o encontro.
Não é preciso conhecimento prévio para participar e os materiais estão inclusos no valor de matrícula. Cada participante recebe um kit para desenvolvimento do trabalho, contendo um bastidor, tecidos, linhas, agulha, passador de linha, manual de pontos e o risco de bordado feito pela artista, a partir da fotografia selecionada pelo participante.
Importante: a foto selecionada pelo participante deve ser enviada para o email instituto.ling@institutoling.org.br até o dia 12 de março, três dias antes da atividade.
Faixa-etária: a partir de 15 anos
Número máximo de alunos: 14
Sobre a ministrante:
Mitti Mendonça é artista visual, designer, produtora e escritora. Natural de São Leopoldo-RS, tem formação nas áreas de Comunicação e Design. Desde 2017 assina trabalhos artísticos e produtos através de sua marca Mão Negra, criando narrativas visuais sobre ancestralidade, memória e afeto. Para dialogar sobre estas questões, utiliza as técnicas de bordado, crochê, tapeçaria, pintura, escultura e arte digital. Participa do circuito nacional e internacional de exposições e feiras de arte. Em 2022, participou de mostras nas instituições: Wolfsburg Art Museum (DE), Instituto Inhotim (MG), Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS) e Parque das Ruínas (RJ). Como arte-educadora, ministra cursos na Casa de Cultura Mario Quintana (RS), Instituto Tomie Ohtake (SP) e Fundação Iberê Camargo (RS). Em 2021, foi curadora do artista plástico Pelópidas Thebano, no XIV Prêmio Açorianos de Artes Plásticas Porto Alegre, com a exposição “Raiz que se alastra”. Em 2020, venceu o segundo lugar do Prêmio Aliança Francesa de Arte Contemporânea Porto Alegre e, em 2022, o 1º lugar do 8º Salão FUNDARTE Montenegro de Arte 10×10. Suas obras fazem parte dos acervos de instituições como Calmon Stock (RJ), Fundarte Montenegro (RS), Fundação Vera Chaves Barcellos (RS), Instituto Lojas Renner e MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul. Como ilustradora, colabora criativamente com marcas e projetos no Brasil, Estados Unidos e Alemanha.