Ouvir a expressão “Bah!” é ter a certeza de quem tem um gaúcho por perto. Se tu perguntar o que ela significa, a gente responde: o que ela não significa? É um termo que usamos em situações diferentes, felizes, tristes, inesperadas ou muito aguardadas. Bah! é a cara do Rio Grande do Sul (em breve também poderemos falar do tchê), então, um restaurante com esse nome não poderia ser diferente. Mas a ideia é fugir do óbvio através de uma cozinha contemporânea que explora os sabores da tradição gaúcha e os temperos usados no dia a dia de quem mora aqui. Autodeclarado como um representante da “amorosa cozinha do Rio Grande do Sul”, une criatividade e clássicos na sua melhor versão.
Das nossas origens para a tua mesa
Falando em clássicos, o carreteiro é um deles e faz parte da história do Rio Grande do Sul. Ele surgiu a partir de uma necessidade dos transportadores de cargas (chamados carreteiros) de preparar refeições com alimentos não perecíveis – arroz e carne de charque. A versão mais maravilhosa desse prato, tu encontra no Bah, com direito a moranga cabotiá queimada, vagem tostada e ovo frito. Outras opções que são releituras ou baseadas em sabores bem gaúchos são: o tortei de moranga e charque de Bagé desfiado, o macarrão de São Marcos com carne de panela e parmesão da serra e, é claro, uma costela assada lentamente e desossada, acompanhada por farofa de erva mate e feijão mexido. As sobremesas também são as mais tradicionais gaudérias: sagu, ambrosia e arroz de leite (ou arroz doce).
