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março, 2024

4 espetáculos de teatro com sotaque porto-alegrense

Selecionamos quatro peças de Porto Alegre que caíram no gosto do público e encantam gerações
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Atualizado em 25/03/2024
Foto: Divulgação

Porto Alegre tem mais de duas dezenas de casas de espetáculo e salas de teatro. Por elas, passam semanalmente dramas, comédias, musicais, monólogos… Algumas peças caíram no gosto do público e voltam aos palcos ano após ano. Selecionamos quatro, com sotaque bem porto-alegrense, que já moram em um cantinho do coração de quem vive aqui: um musical, duas comédias e uma peça juvenil que fala com todos os públicos. Se algum deles segue inédito para ti, tu precisa ver urgentemente! Dica de amigo, hein!

Bailei na Curva

“Há muito tempo que ando nas ruas de um porto não muito alegre”, é provável que tu já tenha ouvido esses versos alguma vez, talvez em março, quando a capital dos gaúchos faz aniver. “Horizontes”, um hino não-oficial da cidade, foi criada por Flávio Bicca Rocha especialmente para o Bailei na Curva. Em 2023, o espetáculo completou 40 anos em cartaz, sendo a peça mais longeva do teatro gaúcho. Um pedaço da história do Brasil é contado no palco, desde o Golpe Militar de 64 até a campanha das Diretas Já, tudo pelo olhar de sete vizinhos moradores da mesma rua. As trajetórias deles, desde a infância até a juventude, é mostrada a partir da influência do cenário político sobre elas. A peça ganhou o país e entrou para o currículo de colégios e universidades por explicar em linguagem dramática e cômica o que foram os anos de chumbo. Ah, antes que a gente esqueça: em bom “portoalegrês” bailei na curva significa “perdi o rumo”.

Se Meu Ponto G Falasse

Em 2024, o espetáculo completa 27 anos em cartaz. Ao longo do tempo mudou seu elenco e teve muitas cenas repaginadas. A essência do texto de Heloísa Migliavacca, Patsy Cecato e Júlio Conte, porém, permanece. Bia e Ana apresentam o perfil da mulher de hoje com muito humor, um tanto de autocrítica e uma pitada de autoajuda. Tudo está ali: desde os sonhos com os príncipes encantados aos sapos decepcionantes, do relacionamento perfeito à separação, sem esquecer dos perrengues em busca do sucesso na carreira profissional. Apesar do nome Se Meu Ponto G Falasse, a sexualidade não é o tema principal das falas e, com certeza, homens e mulheres, independente da idade, conseguem se reconhecer em algum ponto da narrativa da dupla. Aí deve estar o sucesso de sua longevidade.

A Sbørnia Køntr’Atracka 

Há 40 anos atracava, em solo brasileiro, uma ilha flutuante chamada Sbørnia. Por três décadas, a história desse pequeno país imaginário “ligado ao continente por istmo” foi contada por Hique Gomez e Nico Nicolaiewsky. Os dois artistas lotaram casas de todo Brasil com “Tangos e Tragédias”. O texto deu origem ainda há um longa-metragem de animação e uma web série. Dois anos após a morte de Nicolaiewsky, falecido em 2014 de leucemia, surgiu a continuação do espetáculo tão amado por sbornianos e “estrangeiros”. “A Sbórnia Kontr’Atracka” incluiu novos temas a partir do trabalho conjunto de Hique com Simone Rasslan, sua parceira no palco. São executadas mais de 20 músicas, incluindo sucessos de Tangos e Tragédias, como Ana Cristina e Copernico, que ecoam pelo teatro quando a plateia se une em coro. Entre os momentos mais esperados, está o encerramento, quando todos saem do palco e convidam o público a seguir cantando até o lado de fora do teatro. A cena já tradicional na Praça da Matriz, onde o Theatro São Pedro vira a casa de verão dos sbornianos. A empolgação do público teatro afora, passados 40 anos desde que Sbørnia atracou por aqui, é uma prova do amor da cidade por Kraunus, personagem de Hique, e sua trupe.

TOC – uma comédia obsessiva compulsiva 

Tratando de maneira bem humorada e responsável sobre saúde mental e emocional, a peça está em cartaz desde 2019. Vai da gargalhada à reflexão e já foi assistida por mais de 30 mil espectadores. O texto é uma adaptação da peça francesa “TOC TOC” de autoria de Laurent Baffie. No palco, quatro personagens com diferentes personalidades e tipos de TOC (transtornos obsessivos compulsivos). O grupo está na sala de espera de um consultório de terapia onde acontece de tudo um pouco com cenas hilárias e dramáticas na mesma medida. Ali, os quatro encaram os seus medos, transtornos e paranoias, mas se engana quem pensa que o tema central são os transtornos mentais. O espetáculo é mais sobre o poder transformador do encontro com os outros. 

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